Medicina Física e de Reabilitação
Coloque o seu telemóvel na vertical para navegar no site.
Coloque o seu telemóvel na vertical para navegar no site.
Medicina Física e de Reabilitação
A Paralisia Cerebral enquadra-se num grupo de patologias permanentes relacionadas com o movimento e postura, que causam limitação nas atividades, sendo esta não progressiva. Afeta certa de 1 ou 2 em cada 1000 crianças, mas é mais comum em recém-nascidos prematuros. Acontece quando ocorre uma lesão no cérebro durante o desenvolvimento fetal ou da criança.
Esta patologia tem outras componentes associadas, tais como défices percetivos, défices sensoriais, alterações da fala e linguagem, alteração do comportamento, epilepsia e secundariamente problemas músculo-esqueléticos.
Nesta patologia, a melhor intervenção é realizada através de uma equipa multidisciplinar para normalizar todas as condições associadas (médico, enfermeiro, fisioterapeuta, nutricionista, terapeuta ocupacional, terapeuta da fala, entre outros).
No caso da fisioterapia, o objetivo é melhorar a funcionalidade e as estruturas associadas. Em casos mais graves é possível apenas a manutenção, mas com um fim idêntico nos dois casos, melhorar a qualidade de vida dos utentes e dos cuidadores.
Referências bibliográficas
Bax, M., Goldstein, M., Rosenbaum, P., Leviton, A., Paneth, N., Jacobsson, B. & Damiano, DL. (2005). Proposed definition and classification of cerebral palsy. Dev Med Child Neurol 47, 571-6.
Gunel, M. Physiotherapy for Children with Cerebral Palsy. Epilepsy in Children – Clinical and Social Aspects.
Gunel, M. (2009). Rehabilitation of children with cerebral palsy from a physiotherapist’s perspective. Acta Orthop Traumatol Turc. 43(2), 173-180.
O’shea, T. (2008). Diagnosis, Treatment, and Prevention of Cerebral Palsy. Clinical obstetrics and gynecology. 51 (4), 816-828.
Pate, D. et al (2020). Cerebral palsy in children: a clinical overview. Transl Pediatr, 9, 125-135.